Sem os termos e formatações
padrão dos tradicionais boletins médicos venho divulgar o estado de saúde da
(ex) paciente Virgínia Diniz (eu). No
último sábado, dia 17/8, postei sobre a forte dor na perna direita que havia
sentido, que me deixou impedida de andar normalmente, sem mancar e me fez parar
em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro do Vinhais.
A descrição da dor era muito
parecida com a de uma crise de apêndice, por isso a preocupação de todos que me
encaminharam. Chegando no hospital, fui atendida por um médico que, depois de
muito eu insistir, passou pra mim um exame de sangue e depois de verificar uma
infecação, me passou um analgésico e mandou eu ir pra casa e procurar um
médico.
Fui atendida em uma UPA por um
médico do trabalho, que me voltou pra casa com um analgésico e a receita de
antibiótico. Fiquei pensando nisso desde então, primeiro na mão de Deus, o diagnóstico tardio (uma vez que ele
não me examinou) não me causou sequelas graves. O fato é que voltei consciente
que apenas na segunda-feira (19), poderia procurar um médico, uma vez que ainda
era sábado e no domingo não há atendimento.
Comprei o antibiótico, a sensação
de febre passou, mas a dor localizada na perna não. Continuei o domingo e
segunda mancando. Nesse intervalo de tempo, tentei encontrar nomes de clínicos
gerais e nada. Descobri que ao contrário do que muitos outdoors na cidade
anunciam, faltam sim médicos na cidade. Porém,
sem grandes traumas ou novidade quanto a isso, tirando a sensação de impotência
e vulnerabilidade que certificar-se disso deixa, de certa forma, continuei
minha busca pelo diagnóstico. Pois até segunda ainda me restaria algumas horas
de dor localizada.
Pesquisei na internet e vi que a
descrição batia com trombose na perna. Nossa, bateu um medo. Eu convivo algum
tempo com um mioma que ainda iria iniciar o tratamento, e ele poderia ter sido
um dos causadores. Resolvi, então, buscar ajuda dos amigos da área médica, que
me indicaram procurar um cardiovascular, já que as dores batiam e eu não
encontrava um clínico geral. Foi o que fiz.
Apenas na segunda-feira, 19, fui (muito
bem) atendida e medicada por dr. Raimundo Reis, que prontamente deu
encaminhamento aos exames necessários para saber que procedimento tomar. No
mesmo dia tomei os medicamentos e na terça-feira, pela manhã, já senti melhora
significativa, a dor diminuiu sensivelmente. Nesse meio tempo, refleti sobre
muitas coisas em minha vida, mas, sobretudo, no que mais refletimos quando
estamos doentes: no quanto é bom ser saudável! Sentir saudades de como éramos
quando não tínhamos nenhum sintoma de doenças é um bom remédio, quando encarado
de forma positiva, claro, para se viver a vida de forma diferente. E, também,
no quanto é caro cuidar de problemas com a saúde para quem não dispõem de
plano.
O fato é que fiz o exame na
quarta-feira e no mesmo dia fui ao médico, já sem a dor que me fazia andar
mancado. O resultado do exame, para honra e glória do Senhor, não acusou
nenhuma trombose, contrapondo aos sintomas, mas fui orientada a continuar com
os medicamentos. O que quer que tenha sido, os medicamentos fizeram efeito. “Agora
aproveite para cuidar deste sobrepeso”, disse sorrindo o médico. E é o que vou
fazer, podem ter certeza.
Por isso, a contar do último dia
19, estou afastada do trabalho, por recomendação médica. Mas estou bem melhor e isso me faz ficar tentada
a voltar, mas vou continuar meus tratamentos pendentes. Prometo.
Resumo de tudo, quero agradecer a
todos que oraram por mim durante esses últimos dias. Peço emprestadas as
palavras do Papa hemérito Bento XVI para dizer que senti
"fisicamente" as orações de todos e graças a Deus, estou melhor!
Dizer, também, que sem meus
amigos não conseguiria nem diagnosticar rápido o problema, nem encontrar o
especialista necessário (obrigada pela indicação do dr. Raimundo Reis, Ana
Cláudia, foi excelente!) ou mesmo conseguir fazer meus exames a tempo de um
diagnóstico precoce. Obrigada a todos e todas! Vocês foram determinantes para
minha recuperação e podem contar com minhas orações e gratidão eterna! Beijos
no coração de todos!
Aos amigos que ligaram, que se
preocuparam, que oraram de longe ou de perto, aos que me visitaram, aos que não
puderam me visitar, mas perguntaram por mim, a todos e todas, aquele abraço!
:-)
Que por intercessão de Nossa
Senhora da Saúde, de São Miguel Arcanjo e de santinho Frei Rogério*, todos
fiquem em paz e com saúde. Beijos fantásticos, Vi.
p.s fantástico – fui me confessar
no dia do resultado do exame, quarta-feira, 21, e santinho, meu confessor, de
89 anos, me contou que caiu, bateu a cabeça, fui para a UPA da Vila Embratel,
depois transferiram ele para o Socorrão e por fim, acabou sua saga sendo
suturado por um urologista :-) Sorrimos os dois nesta hora.rsrs eu por ver o
bom humor dele com a situação e ele por ter mais esta, entre tantas histórias
para contar, nos seus 89 anos de vida. Imagino a cara das pessoas que estavam
na fila da confissão, ouvindo nossas risadas.rsrs deviam imaginar, por certo,
que tenho um modo estranho de me redimir de minhas faltas. É a perfeita alegria
dos franciscanos! Por falar em história, uma vez frei Rogério me contou como
foi sua ida para o Rio de Janeiro (partindo de São Luís-MA) em um fusca.rsrs
mas isso é história pra outro post.
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Que bom saber que pra você a vida também é fantástica...