sábado, 24 de agosto de 2013

Boletim médico blogueiro


Sem os termos e formatações padrão dos tradicionais boletins médicos venho divulgar o estado de saúde da (ex) paciente Virgínia Diniz (eu).  No último sábado, dia 17/8, postei sobre a forte dor na perna direita que havia sentido, que me deixou impedida de andar normalmente, sem mancar e me fez parar em uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), no bairro do Vinhais.

A descrição da dor era muito parecida com a de uma crise de apêndice, por isso a preocupação de todos que me encaminharam. Chegando no hospital, fui atendida por um médico que, depois de muito eu insistir, passou pra mim um exame de sangue e depois de verificar uma infecação, me passou um analgésico e mandou eu ir pra casa e procurar um médico.

Fui atendida em uma UPA por um médico do trabalho, que me voltou pra casa com um analgésico e a receita de antibiótico. Fiquei pensando nisso desde então, primeiro na mão de  Deus, o diagnóstico tardio (uma vez que ele não me examinou) não me causou sequelas graves. O fato é que voltei consciente que apenas na segunda-feira (19), poderia procurar um médico, uma vez que ainda era sábado e no domingo não há atendimento.

Comprei o antibiótico, a sensação de febre passou, mas a dor localizada na perna não. Continuei o domingo e segunda mancando. Nesse intervalo de tempo, tentei encontrar nomes de clínicos gerais e nada. Descobri que ao contrário do que muitos outdoors na cidade anunciam, faltam  sim médicos na cidade. Porém, sem grandes traumas ou novidade quanto a isso, tirando a sensação de impotência e vulnerabilidade que certificar-se disso deixa, de certa forma, continuei minha busca pelo diagnóstico. Pois até segunda ainda me restaria algumas horas de dor localizada.

Pesquisei na internet e vi que a descrição batia com trombose na perna. Nossa, bateu um medo. Eu convivo algum tempo com um mioma que ainda iria iniciar o tratamento, e ele poderia ter sido um dos causadores. Resolvi, então, buscar ajuda dos amigos da área médica, que me indicaram procurar um cardiovascular, já que as dores batiam e eu não encontrava um clínico geral. Foi o que fiz.

Apenas na segunda-feira, 19, fui (muito bem) atendida e medicada por dr. Raimundo Reis, que prontamente deu encaminhamento aos exames necessários para saber que procedimento tomar. No mesmo dia tomei os medicamentos e na terça-feira, pela manhã, já senti melhora significativa, a dor diminuiu sensivelmente. Nesse meio tempo, refleti sobre muitas coisas em minha vida, mas, sobretudo, no que mais refletimos quando estamos doentes: no quanto é bom ser saudável! Sentir saudades de como éramos quando não tínhamos nenhum sintoma de doenças é um bom remédio, quando encarado de forma positiva, claro, para se viver a vida de forma diferente. E, também, no quanto é caro cuidar de problemas com a saúde para quem não dispõem de plano.

O fato é que fiz o exame na quarta-feira e no mesmo dia fui ao médico, já sem a dor que me fazia andar mancado. O resultado do exame, para honra e glória do Senhor, não acusou nenhuma trombose, contrapondo aos sintomas, mas fui orientada a continuar com os medicamentos. O que quer que tenha sido, os medicamentos fizeram efeito. “Agora aproveite para cuidar deste sobrepeso”, disse sorrindo o médico. E é o que vou fazer, podem ter certeza.

Por isso, a contar do último dia 19, estou afastada do trabalho, por recomendação médica.  Mas estou bem melhor e isso me faz ficar tentada a voltar, mas vou continuar meus tratamentos pendentes. Prometo.
Resumo de tudo, quero agradecer a todos que oraram por mim durante esses últimos dias. Peço emprestadas as palavras do Papa hemérito Bento XVI para dizer que senti "fisicamente" as orações de todos e graças a Deus, estou melhor!

Dizer, também, que sem meus amigos não conseguiria nem diagnosticar rápido o problema, nem encontrar o especialista necessário (obrigada pela indicação do dr. Raimundo Reis, Ana Cláudia, foi excelente!) ou mesmo conseguir fazer meus exames a tempo de um diagnóstico precoce. Obrigada a todos e todas! Vocês foram determinantes para minha recuperação e podem contar com minhas orações e gratidão eterna! Beijos no coração de todos!

Aos amigos que ligaram, que se preocuparam, que oraram de longe ou de perto, aos que me visitaram, aos que não puderam me visitar, mas perguntaram por mim, a todos e todas, aquele abraço! :-)

Que por intercessão de Nossa Senhora da Saúde, de São Miguel Arcanjo e de santinho Frei Rogério*, todos fiquem em paz e com saúde. Beijos fantásticos, Vi.


p.s fantástico – fui me confessar no dia do resultado do exame, quarta-feira, 21, e santinho, meu confessor, de 89 anos, me contou que caiu, bateu a cabeça, fui para a UPA da Vila Embratel, depois transferiram ele para o Socorrão e por fim, acabou sua saga sendo suturado por um urologista :-) Sorrimos os dois nesta hora.rsrs eu por ver o bom humor dele com a situação e ele por ter mais esta, entre tantas histórias para contar, nos seus 89 anos de vida. Imagino a cara das pessoas que estavam na fila da confissão, ouvindo nossas risadas.rsrs deviam imaginar, por certo, que tenho um modo estranho de me redimir de minhas faltas. É a perfeita alegria dos franciscanos! Por falar em história, uma vez frei Rogério me contou como foi sua ida para o Rio de Janeiro (partindo de São Luís-MA) em um fusca.rsrs mas isso é história pra outro post. 

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