Bom continuando o post sobre "A difícil arte de terminar o que se começou" queria falar hoje sobre um outro aspecto do "começar e terminar" as coisas. O aspecto do que não deveriamos ter começado e do que por isso mesmo será difícil de se concluir...
Ontem falava sobre terminar o que se começou. Do quanto é importante antes de começarmos algo refletir sobre o que queremos, e cientes do trabalho e dos prós e contras da empreitada, buscar motivações para concluir o que começamos.
Hoje quero falar sobre outra abordagem. Inspirada a partir de uma frase da novela de horário nobre da Globo. Os roteiristas de novela sempre têm dessas. Pegam frases marcantes para dar a impressão que você está aprendendo um ensinamento para a vida inteira. É bem verdade que às vezes é assim.rs..mas, continuemos..rs A frase dizia assim: "Para subirmos uma escada precisamos subir de degrau em degrau. Se não queremos subi-la, não devemos dar os primeiros passos".
Se não queremos subi-la...olha, sinceramente, ressignficando e fazendo umas ligações diretas aqui com uns fiozinhos soltos na minha caixola, fico pensando...O que será que faz uma pessoa querer subir uma escada como essa da foto?
Sim, para os que não sabem, segundo o site do qual a peguei ( aviso que não consegui checar a veracidade das fontes nem e procedencia do título.rs.) esta é a escada mais íngreme do mundo. A mais íngreme. E notem que o cidadão acima já está com as luvinhas, pronto para subir. Se fez ou não o intento, se conseguiu ou não chegar até o final, isso já é assunto pra outra conversa. Mas...ele quis e preparou-se para subir. Colocou as luvas, mirou no alto...no alvo. Pesou (apesar de que sendo a primeira vez dele, não sei se teria como saber de forma exata) a dor da subida, o sacrifício, a força desprendida...
Segundos antes, minutos e até mesmo horas antes de começarmos a fazer algo, sempre vamos pensar. Ou pelo menos deveríamos. E, no caso da frase da novela, a circunstâncias do "se não queremos subi-la não devemos dar os primeiros passos" quis se referir, não ao fato de alguém terminar necessariamente algo difícil ou impróprio para se fazer. Mas, uma vez diante de algo (muito) difícil e que as consequencias também serão de proporções iguais ou piores (no sentido de mais difícieis ainda) de acontecer...seria interessante pesarmos se estamos dispostos a começar...e, sobretudo, se vamos conseguir terminar sem causar problemas a outros...
Isso diz respeito direto aquela velha frase de efeito que costumamos ouvir "prefiro me arrepender do que fiz do que pelo que não fiz".
Olha, sinceramente, não sei se quem está lendo agora já pronunciou isso antes, mas, vou falar, viu?! Essa não é uma frase muito inteligente de se dizer ou concretizar. Pois, duvido muito que um assassino que cumpra pena em um corredor da morte alguma hora não se arrependa do que fez. Se não preferia ter o direito à vida...ter deixado sua vítima viver, também.
Fora os casos patológicos de psicopatas (segundos estudos recentos não possuem sentimentos, portanto são livre de remorso) arrisco dizer que 99% deles se arrependem. Se pudessem não fariam. Não com o arrependimento a esse preço.
Assim somos nós. Assim como há coisas que devemos começar por mais difíceis que possam parecer, temos que pensar direito, também, no que não vale a pena o sacrifício. No que mesmo com todo o prazer de adrenalina, alegria passageira, ou outros brindes que nos enganam com rótulo de felicidade, é preciso saber dizer: não, eu não vou continuar, eu não vou começar!
Terminio então com essa dica: antes terminar o que se começou a pensar em fazer - quando não era o que se deveria -; do que pensar no que poderia ter sido, caso você não tivesse começado.
:) Bom dia pra todos e todas. Deus os abençoe e dê a cada um (a) a graça da sabedoria do começar e terminar. Bjs. Vi.
p.s- Com essa fecho o ciclo :)
p.s 2 - Quem achar a foto de alguém que tenha chegado ao final da escada do post, por favor, envie-me :) vidomac@hotmail.com. Bjs.
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