Yo quiero un novio! :)

(só explicando, o título diz respeito a foto, não a Virgínia.rs..)

Parafraseando o poeta "quem não gosta de namorar bom sujeito não é; ou é ruim da cabeça ou não acha quem o quer" :)

Sei que o namoro exige do casal alguma coisa a mais (ainda mais quando se trata de um namoro cristão) do que "beijar na boca e ser feliz", mas que é bom é.rs..O problema é quando só se tem isso pra ser feliz! Mas, que faz parte faz.rs..

Sei que existe toda uma exploração comercial para a data do Dia dos Namorados. E não vai demorar para os jornais começarem a fazer do momento motivo para pautas.

Então, resolvi me adianar um pouco e abro temporada no "fantasticomundodevi" para refletirmos sobre o tema. Os motes fugirão um pouco das convencionais e outros nem tanto, mas vamos falar do amor e suas nuances na hipermodernidade.

Só situando o termo, vem de um filósofo chamado Gille Lipovetsky, que utiliza o conceito de hipermodernidade para falar sobre a Teoria da Afetividade nos tempos atuais.

Falava sobre isso em sala de aula com a turma de Tecnologia em Rádio e TV e Maestra Rose Ferreira . Sobre a crise do homem moderno, que esquecendo-se de sair de si, só sente as dores que vêm de seu próprio umbigo. E por isso não é feliz. Não por não se importar com algo, mas por só se importar consigo. ( Particularmente, não vi novidade nisso uma vez que o cristianismo ja fala o mesmo há milênios - Jo 15, 13. Enfim...)

Isso explica ,talvez (dentre outros fatores, claro), a passeata no ultimo dia 15 de maio na Cidade Maravilhosa (Rio eu queria estar aí!), onde centenas de jovens saíram às ruas para protestar pela falta de namorado(a)...

A propósito, acho que Lula deveria pensar em um projeto social quanto a isso (risos). Sério! Podia pensar em uma "bolsa namoro", por exemplo. Onde o jovem sem namorado (a) receberia uma bolsa para investir no visual ou coisa parecida.rs..Que horro! Continuando...

O Rio não foi um caso isolado. Grandes capitais como Belo Horizonte e São Paulo foram também invadidas (ou seria melhor dizer: "estão habitadas"?) por pessoas encalhadas. Ops, digo, pessoas que não namoram :)

Bem, em São Luís do Maranhão não houve passeata, mas tenho certeza que não foi por falta de descompromissados.rs..A Ilha do Amor está cercada de gente solteira por todos os lados. Está empanturrada dessas pessoas. Mas, como aqui às vezes parece se viver em uma Colônia, quiçá Sesmaria acho que faltou algum balaio para começar a revolução :)

Eu não me atrevo, sou muito pacata e tenho outros planos (huahauahau) apesar de estar sozinha (fisicamente). Bom, então, diante de tudo isso, analisando a atual cojuntura político-social-econômica-religiosa-amorosa brasileira, logo, ludovicense, também, resolvi que nesses ultimos nove dias, até o dia dos namorados, além de fazer a novena pra Santo Antônio vamos falar de amor :)

Aceito sugestões! Podem mandar para meu e-mail. Mas de já, com o post de hoje, inaguro assuntos polêmicos também. E para isso finalizo como mote de reflexão a frase da filósofa hipermoderna Vírgínia Diniz:

"O amor não está em crise. A afetividade, sim. Pois o amor não é um sentimento. Não se sente amor, sente-se apaixonado, sentimo-nos tristes, alegres...mas não se sente o amor. O amor percebe-se, constata-se, prova-se, mas não foi feito para sentir. O que sentimos são as consequencias dele. Logo, se as consequencias são percebidas, como não será o amor vivido?"