segunda-feira, 8 de março de 2010

E Deus te quis mulher - Parte III


Eu moro em uma Ilha. Talvez isso explique meu jeito meio (eufemismo puro esse "meio") insular de escrever e falar de mim. Atrás da foto está uma maquete de minha cidade, São Luís do Maranhão. Se sou a mulher que sou, devo pela graça de Deus ter me feito nascer aqui, na Ilha do Amor (I Jo 4, 8).

Escolhi esta foto (antiga) para essa terceira parte do post "E Deus te quis mulher" por ter sido um ano divisor de águas em minha vida. Eu tinha descoberto que sendo santa, e da Igreja, eu poderia amar um homem (Sim, essas coisas nem sempre são tão claras assim para as carismáticas, que possuem, em geral, dois desejos quando entram na Igreja e recebem o Batismo no Espírito Santo: ser freira ou entrar para uma comunidade de vida consagrada. Qualquer coisa relacionado a beijar na boca e sentir friozinhos na barriga, são possibilidades impensadas nesta época, que é vivida com paixão divina pura. E sincera...).

E, vendo essa mudança, lembrei das peculiaridaes femininas. O que vejo como algo muito bonito no "ser mulher", na visão evangélica, é o fato de que as mulheres não são iguais aos homens (Gn 2, 21). A palavra sexo, ao contrário de genitalidade, no universo cristão (autêntico) remete a gênero (secare - divisão) e tudo o que caracteriza o ser mulher e ser homem. De todas as espécies animais, em geral, as fêmeas são mais feinhas que os machos´; ao contrário, com o ser humano, as mulheres possuem uma beleza diferenciada do homem.

As mulheres são mais delicadas, graciosas, mais bonitas (.rs), inteligentes, sensíveis, educadas, enfim, somos diferentes em nossa constituição - e muito - dos homens. O que afeta em todos os sentidos, nossa forma de estar no mundo.

Estou dizendo tudo isso, pois, longe de ser uma digressão do que comecei (e do tema deste post), quero dizer que em 2002, ano desta foto, descobri minha santa feminilidade. Passei a ser vaidosa. E vi que um batom, um perfume, e cuidar de si, não são pecados mortais, pelo contrário, são ainda luzes do Amor de Deus para cuidarmos do que Ele nos deu.

Pra isso tirei os óculos (fundo-de-garrafa) e substituí pelas lentes de contato (que depois acabaram sendo verdes). Emagreci (perdi 12kg) e pela primeira vez (ao contrário do pensamento fixo de não querer casar) pensei em ser de alguém pra toda a vida.

Bom, o caso de amor não deu certo. Ele preferiu ficar com alguém que não fosse eu. Mas, eu nunca mais voltei a ser a mesma. Neste ano, descobri que ser mulher é lindo quando descobrimos que podemos pensar em ser costela, ajuda adequada de um homem.

Ao contrário do que as feministas  (movimento social) dizem, isso não nos diminui ou nos escraviza em algo. Mas, nos torna livres, pois o amor sempre liberta.

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