segunda-feira, 8 de março de 2010

E Deus te quis mulher – Parte II

Como dizia no post passado, passei minha adolescência com modelos de “grandes mulheres” muito diferentes das que tenho hoje. Pra mim a vida começaria aos 21 anos, onde eu empregada, com independência financeira, podre de bonita, solteira, iria viver a minha vida “muito bem, obrigada”, podendo escolher o homem que quisesse, tendo todos e não sendo de nenhum.

Casar virgem?! Nem pensar! Queria ter minha primeira noite de amor, com uma pessoa qualquer (pois assim seria menos traumático. “Sem envolvimentos é melhor, diziam as amigas, assim sofremos menos). Graças a Deus nada disse se concretizou.rs

Meus planos foram frustrados, e tudo começou com aquele convite (na verdade, só fui porque fui obrigada por minha mãe) para participar daquele encontro da Igreja, onde Deus falou comigo.

Coisa triste, né?! É, hoje eu sei que é triste, mas na época eu achava o máximo. Era o referencial que a Revista Nova (não é propaganda, viu, povo?!.rs) me dava. A “mulher nova” estava mais para mulher velha da Bíblia( ler Ef 4, 17-34).

Mas aí, naquele dia em que tive meu pedido atendido por Deus, passei a ter uma experiência com o sagrado interessante. De um Deus distante, observador longínquo do meu viver, eu passei a ter como referencial um Deus que me ouvia.

E uma vontade de viver a pureza, e a sensação que a pureza nos dá, infinitamente melhor que qualquer “fica”, é algo indescritível. Só os puros de coração para entender!

Então, quando conheci a Deus, percebi que não precisava me expor como carne no açougue, que não precisava ir para cama com alguém para sentir-me amada, e, sobretudo, ninguém que me queria por um momento, poderia ser merecedor de meu amor (conquistado e gerado pelo Sangue do que mais me amou na vida, e por mim deu Seu Sangue).

Passei a ver que é possível amizade entre homens e mulheres sem segundas intenções (amo meus amigos, e coincidência ou não, tenho mais amigos homens que mulheres) e que na vida, ser mulher é uma dádiva.

Deus me quis mulher, e saber disso hoje me faz querer ser uma pessoa melhor. Mais, me faz querer seguir o modelo de Nossa Senhora. A mulher que conheci quando me tornei católica, e a quem devo todos os meus referenciais belíssimos de mulher hoje.

2 comentários:

  1. Me identifiquei no seu post. Estou lendo "E Deus te quis mulher" do Padre Zezinho e me tenho me emocionando a cada página. Amei seu post!

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  2. Olá, Dani Firmo!

    Deus te abençoe, querida! Seja sempre bem-vinda a esse fantástico mundo. O título do post foi baseado no livro do Pe. Zezinho "E Deus te quis mulher". Também emocionei-me muito quando o li, e já acrescentei muitas outras obras a minha formação de mulher de Deus. Vou aproveitar que, coincidÊncia ou não (no Reino de Deus não existe coincidência, mas providência), nesse fim de semana (08 e 09) preguei na cidade de Santa Inês(MA) sobre o referencial de mulher na Igreja. Foi muito bom, deu ao todo 500 pessoas. 500 mulheres que buscam um propósito de sermos mulheres não para nos tornarmos feministas, mas para sermos sal e luz na terra. Amém. Deus te abençoe, Dani, vou aproveitar seu comentário justamente neste post e nesse período de minha vida e falarei aqui sobre minhas novas descobertas sobre ser mulher nos designos de Deus.

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Que bom saber que pra você a vida também é fantástica...