"Lutemos mas só pelo direito ao nosso estranho amor"
( Nosso estranho amor - Cetano Veloso)
III Parte - Eu amo!
Escolhi esta foto para este post porque considereia-a emblemática com o que quero falar hoje, neste nosso último post sobre Nosso estraho amor, que nasceu alguns posts atrás no dia 19 de março, dia de São José - na República Federativa Independente do Fantástico Mundo de Vi, onde se comemorava o Dia Internacional do Homem. Fantástico Mundo este que tem como modelo de homem ideal, São José.
O estranho amor de José (São José) acredito que passa por esta imagem (a da foto). Querer tocar e não poder, mas, nem por isso deixar morrer o amor dentro do peito, o respeito, o quere bem e querer o bem, a cumplicidade, o companheirismo, o temor a Deus...Sim, sendo o amor um dom Divino, não há como amar sem temer Àquele que é o próprio Amor e fonte de vida para todas as criaturas, e mais ainda aos filhos.
São José era descendente de Davi, linhagem familiar consagrada a Deus. Como todo homem da época, escolheu uma esposa para se casar, Maria. Esta, temente a Deus, também, serva do Senhor, mulher prendada, jovem, muito jovem, apenas 15 anos, dizem os teólogos. Então, Maria disse SIM a José, e viveram os dois então esta expectativa de um dia coabitarem na mesma casa, viverem uma família.
O estranho amor de José (São José) acredito que passa por esta imagem (a da foto). Querer tocar e não poder, mas, nem por isso deixar morrer o amor dentro do peito, o respeito, o quere bem e querer o bem, a cumplicidade, o companheirismo, o temor a Deus...Sim, sendo o amor um dom Divino, não há como amar sem temer Àquele que é o próprio Amor e fonte de vida para todas as criaturas, e mais ainda aos filhos.
São José era descendente de Davi, linhagem familiar consagrada a Deus. Como todo homem da época, escolheu uma esposa para se casar, Maria. Esta, temente a Deus, também, serva do Senhor, mulher prendada, jovem, muito jovem, apenas 15 anos, dizem os teólogos. Então, Maria disse SIM a José, e viveram os dois então esta expectativa de um dia coabitarem na mesma casa, viverem uma família.
Um dia, porém, um anjo visita Maria, e diz a ela que a mesma estava grávida do Espírito Santo, e teria um Filho que viria a salvar toda a humanidade. Era o Cristo. Então, Maria, depois de confirmar com o anjo se era possível, diante de Deus, tal fato -pois a mesma nunca havia tido relações com nenhum homem -, após confirmar ela então disse SIM a Deus.
Dois SINS, uma só história, que se entrelaçou com a história de todos nós. Geralmente os biblistas e pregadores costumam dizer que Maria desempenhou um papel da primeira EVA - lendo o contrário AVE, saudação dada pelo anjo "Ave, Cheia de Graça" - onde a primeira negou a Deus e os planos dEle para a humanidade; e a segunda, disse SIM. Mas, nunca vi alguém fazer comparações entre José e Adão.
Eu hoje pensei nisso, e vejo que assim como Adão disse-se enganado por EVA, e provou do fruto proibido, indiferente à vontade do Senhor; da mesma forma São José foi tentado. Mas, por ser um homem justo e temente a Deus, ouviu a Voz do Senhor em sonhos. José não ouviu Maria (AVE), ouviu do próprio Deus, através de um anjo, o que o Senhor queria dEle.
Eu sei que você que acompanha pode estar pensando que este assunto de hoje está parecendo mais aula de catequese, mas, calma, meu amigo fantástico, já já chegaremos a um fantástico desfecho para esta história (assim espero...).
Então, São José aceitou casar com Maria, pois, vendo que Deus assim o havia consolado e dito que aquela era a vontade de Deus para a situação (diferente da atitude de Adão), ele se viu mais à vontade para dizer SIM a esse impensado e (aparente) estranho amor: Um homem, unir-se a uma mulher para formar uma família; porém, aquele homem - viril, completo, másculo, forte, determinado - não a tocaria nunca em toda a vida de casados. O amor dos dois, seria vivido na castidade, no amor de Deus a toda humanidade manifestado naquela criança que Salvaria o mundo.
Sei que este não é o objetivo do casamento nos planos de Deus. A despeito disso, porém, hoje em dia é comum vermos casais dormirem em quartos separados por anos, viverem na mesma casa, mas como se estivessem separados. Mas, esta não era a situação, com relação a José e Maria. Os dois se amavam, afinal, Deus não nasceria em um ambiente sem amor. Iriam formar uma família justamente por isso. Amavam-se o bastante e tando, para entenderem que tinham O Grande Amor (Deus) acima do amor deles.
Imagino quantas vezes José não deve ter sentido vontade de ter Maria como um esposo normal. Engraçado é que as pessoas quando querem ser modernas e dizer que precisam ver a versão humana de Jesus, inventam Madalenas para Ele, inventam casos de desejo carnal, e assim por diante...porém, não me recordo de nenhuma passagem na Bíblia na qual Jesus não tenha sido humano. Ele chorou, se irritou, teve fome, sede, sentiu dor, angústia...não sei em que parte as pessoas não entenderam que isso são sensações humanas.
Porém, José - São José - não era Deus, nem tão pouco foi privado da mancha de pecado, assim como Maria Santíssima. Logo, imagino que em algum momento ele deve ter sentido falta de coisas que um homem vive com uma mulher na vida. Mas, penso que da mesma forma, justamente por ser humano, e exatamente por ser justo e temente a Deus, compreendeu que os Planos de Deus para os dois, eram maiores, e por serem maiores exigiam sacrifícios compatíveis. Ou seja, grandes renúncias. Com tudo isso, e por tudo isso, eram felizes, pois eram cumplices, compartilhavam das mesmas dores e felicidadades, e vitórias em Deus.
O amor de José é estranho para o mundo atual que não é acostumado a renúncias, a sacrifícios por amor. Tudo é imediato, instantâneo, volátil, móbil. O que é dificil, duro, dolorido, é evitado. Talvez isso explique o número de casos de depressão existentes no mundo (é uma hipótese a ser analisada). As pessoas, no mundo das mensagens instantâneas (e olha que em muitas vezes eu sofro disso.rs), não estão acostumadas a esperar.
Pois bem, José viveu uma eterna espera por Maria, pelas promessas de Deus. E foi a certeza de que amava-a imensamente e amava a Deus, que o fez esperar e viver esse amor da forma como lhe foi apresentado. É dífícil para o mundo hoje entender esse estranho amor.
Dois SINS, uma só história, que se entrelaçou com a história de todos nós. Geralmente os biblistas e pregadores costumam dizer que Maria desempenhou um papel da primeira EVA - lendo o contrário AVE, saudação dada pelo anjo "Ave, Cheia de Graça" - onde a primeira negou a Deus e os planos dEle para a humanidade; e a segunda, disse SIM. Mas, nunca vi alguém fazer comparações entre José e Adão.
Eu hoje pensei nisso, e vejo que assim como Adão disse-se enganado por EVA, e provou do fruto proibido, indiferente à vontade do Senhor; da mesma forma São José foi tentado. Mas, por ser um homem justo e temente a Deus, ouviu a Voz do Senhor em sonhos. José não ouviu Maria (AVE), ouviu do próprio Deus, através de um anjo, o que o Senhor queria dEle.
Eu sei que você que acompanha pode estar pensando que este assunto de hoje está parecendo mais aula de catequese, mas, calma, meu amigo fantástico, já já chegaremos a um fantástico desfecho para esta história (assim espero...).
Então, São José aceitou casar com Maria, pois, vendo que Deus assim o havia consolado e dito que aquela era a vontade de Deus para a situação (diferente da atitude de Adão), ele se viu mais à vontade para dizer SIM a esse impensado e (aparente) estranho amor: Um homem, unir-se a uma mulher para formar uma família; porém, aquele homem - viril, completo, másculo, forte, determinado - não a tocaria nunca em toda a vida de casados. O amor dos dois, seria vivido na castidade, no amor de Deus a toda humanidade manifestado naquela criança que Salvaria o mundo.
Sei que este não é o objetivo do casamento nos planos de Deus. A despeito disso, porém, hoje em dia é comum vermos casais dormirem em quartos separados por anos, viverem na mesma casa, mas como se estivessem separados. Mas, esta não era a situação, com relação a José e Maria. Os dois se amavam, afinal, Deus não nasceria em um ambiente sem amor. Iriam formar uma família justamente por isso. Amavam-se o bastante e tando, para entenderem que tinham O Grande Amor (Deus) acima do amor deles.
Imagino quantas vezes José não deve ter sentido vontade de ter Maria como um esposo normal. Engraçado é que as pessoas quando querem ser modernas e dizer que precisam ver a versão humana de Jesus, inventam Madalenas para Ele, inventam casos de desejo carnal, e assim por diante...porém, não me recordo de nenhuma passagem na Bíblia na qual Jesus não tenha sido humano. Ele chorou, se irritou, teve fome, sede, sentiu dor, angústia...não sei em que parte as pessoas não entenderam que isso são sensações humanas.
Porém, José - São José - não era Deus, nem tão pouco foi privado da mancha de pecado, assim como Maria Santíssima. Logo, imagino que em algum momento ele deve ter sentido falta de coisas que um homem vive com uma mulher na vida. Mas, penso que da mesma forma, justamente por ser humano, e exatamente por ser justo e temente a Deus, compreendeu que os Planos de Deus para os dois, eram maiores, e por serem maiores exigiam sacrifícios compatíveis. Ou seja, grandes renúncias. Com tudo isso, e por tudo isso, eram felizes, pois eram cumplices, compartilhavam das mesmas dores e felicidadades, e vitórias em Deus.
O amor de José é estranho para o mundo atual que não é acostumado a renúncias, a sacrifícios por amor. Tudo é imediato, instantâneo, volátil, móbil. O que é dificil, duro, dolorido, é evitado. Talvez isso explique o número de casos de depressão existentes no mundo (é uma hipótese a ser analisada). As pessoas, no mundo das mensagens instantâneas (e olha que em muitas vezes eu sofro disso.rs), não estão acostumadas a esperar.
Pois bem, José viveu uma eterna espera por Maria, pelas promessas de Deus. E foi a certeza de que amava-a imensamente e amava a Deus, que o fez esperar e viver esse amor da forma como lhe foi apresentado. É dífícil para o mundo hoje entender esse estranho amor.
O que José tem a ver comigo, se nem homem eu sou.rs ? Bom, ele ama (no Céu continua amando e até mais perfeitamente ainda). E o amor dele parece estranho para o mundo atual. Vejo-me em uma situação muito parecida com a dele, por motivos contextuais distintos, mas, por características circunstanciais semelhantes. Eu trago no peito um amor igual ao dele. Amor estranho demais para o mundo entender.
Eu amo, e muito.Tenho meu amor como um amigo, um irmão, um cúmplice... descobri uma Virgínia com vontade de viver diferente de tudo o que já tive. A vida tem um sabor diferente, os detalhes de cada cor ao amanhecer ganham um outro significado. Não há explicações e ao mesmo tempo há para que alguém realize essa revolução amorosa e silenciosa em nosso viver. Um dia, quando nos damos conta, já é um pensamento constante fazer a pessoa feliz.
Tenho vontade de guardá-lo em meu abraço, vontade de guardar o beijo dele comigo, trazer na bolsa durante o dia. Sinto saudade dele segundos depois de nos despedirmos, e conversar com ele é um acalanto pra alma. Ele é reflexo do Amor de Deus pra mim, quanto a isso não tenho dúvidas .
Tenho vontade de guardá-lo em meu abraço, vontade de guardar o beijo dele comigo, trazer na bolsa durante o dia. Sinto saudade dele segundos depois de nos despedirmos, e conversar com ele é um acalanto pra alma. Ele é reflexo do Amor de Deus pra mim, quanto a isso não tenho dúvidas .
Meu amigo, meu irmão, mas é ao mesmo tempo alguém que gostaria muito em ter como meu esposo. Meu eterno namorado :-) Já pedi ele em casamento virtual.rs . Ele disse não. É bem mais sensato do que eu, que tenho sido toda coração nesta história. Ele é a minha cabeça para pensar em muitas vezes, preciso disso...preciso dos braços dele a me puxar para a terra cada vez que insisto em ir para o mundo da lua do meu bem :-)
Então, Tal como a foto do post, não posso tocá-lo, não posso beijá-lo, não posso tê-lo. Mas posso amá-lo. Tal como José a sua Maria. E já que só isso me é permitido (amá-lo - o que já me deixa muito feliz), procuro fazê-lo com maestria.
Esse estranho amor, pelo qual eu luto pelo direito de vivê-lo, é um tesouro em meu coração. Sei que sou uma pessoa cheia de defeitos, cheia de manias chatas, falas repetitivas, prolixias.rs. e imagino que seja difícil conviver com tantas qualificações negativas. Ultimamente, em nossas conversas tenho-o sentido distante, ausente...E, claro, em vários momentos desses silêncios, que me arrasam por dentro, penso até quando o beijo através do vidro será retribuído (vide foto)...ou mesmo se ainda é...será que ele quer dar sinais de que preciso ir embora? Sim, por que o afeto que não se deseja retribuir, em algumas pessoas, torna-se peso. E fico pensando..será que fiquei pesada...?
Então, nestas horas, como agora, penso no Grande Amor, Deus...e vejo que tudo o que tenho, tive e terei na vida, virá dEle. Tudo. Então, assim como São José, que ficou aflito com a possibilidade de não ser amado pela jovem Maria que já estava grávida antes do casamento, e não era dele...e, pensou o pobre José - imagino eu - Mas eu a amo...e agora? Terei que fazer o que a sociedade me pede? Então, no silencio do coração, resolveu abandona-la, mas, Deus veio em seu auxílio e disse para que não tivesse medo de aceitar Maria. Em outras palavras, que não tivesse medo do amor.
Estou eu hoje aqui..com pensamentos mil que me atormentam. Humanamente, diria que preciso agora sair de cena, voar para longe, deixar espaços para que ele viva melhor sem mim. Já que a frieza das respostas me tentam a achar que ele não me ama. Que não se importa tanto comigo. (Tola Virgínia..não devemos esperar que as pessoas retribuam o amor. O amor não espera nada em troca I Cor 13 ).
Mas, se é verdade que o amor é o que nos deixa feliz, e como tenho convicção de que é amor que eu sinto por ele, mesmo que ele não possa corresponder, mesmo que eu só possa ser sua amiga...assim como José era de Maria, então, só tenho que lutar pelo direito desse estranho amor. Amém.
P.S - Obrigada por um dia ter se deixado plantar no jardim do meu coração, e ter virado um roso.
Esse estranho amor, pelo qual eu luto pelo direito de vivê-lo, é um tesouro em meu coração. Sei que sou uma pessoa cheia de defeitos, cheia de manias chatas, falas repetitivas, prolixias.rs. e imagino que seja difícil conviver com tantas qualificações negativas. Ultimamente, em nossas conversas tenho-o sentido distante, ausente...E, claro, em vários momentos desses silêncios, que me arrasam por dentro, penso até quando o beijo através do vidro será retribuído (vide foto)...ou mesmo se ainda é...será que ele quer dar sinais de que preciso ir embora? Sim, por que o afeto que não se deseja retribuir, em algumas pessoas, torna-se peso. E fico pensando..será que fiquei pesada...?
Então, nestas horas, como agora, penso no Grande Amor, Deus...e vejo que tudo o que tenho, tive e terei na vida, virá dEle. Tudo. Então, assim como São José, que ficou aflito com a possibilidade de não ser amado pela jovem Maria que já estava grávida antes do casamento, e não era dele...e, pensou o pobre José - imagino eu - Mas eu a amo...e agora? Terei que fazer o que a sociedade me pede? Então, no silencio do coração, resolveu abandona-la, mas, Deus veio em seu auxílio e disse para que não tivesse medo de aceitar Maria. Em outras palavras, que não tivesse medo do amor.
Estou eu hoje aqui..com pensamentos mil que me atormentam. Humanamente, diria que preciso agora sair de cena, voar para longe, deixar espaços para que ele viva melhor sem mim. Já que a frieza das respostas me tentam a achar que ele não me ama. Que não se importa tanto comigo. (Tola Virgínia..não devemos esperar que as pessoas retribuam o amor. O amor não espera nada em troca I Cor 13 ).
Mas, se é verdade que o amor é o que nos deixa feliz, e como tenho convicção de que é amor que eu sinto por ele, mesmo que ele não possa corresponder, mesmo que eu só possa ser sua amiga...assim como José era de Maria, então, só tenho que lutar pelo direito desse estranho amor. Amém.
P.S - Obrigada por um dia ter se deixado plantar no jardim do meu coração, e ter virado um roso.
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Que bom saber que pra você a vida também é fantástica...