terça-feira, 24 de março de 2009

O sétimo sim...


Em algum dia da semana entre 27 e 31 de outubro de 2008. Acabara de acordar quando o celular toca, “chancandalaiara chiracandalaira...” (meu toque é uma oração em línguas J Fiz para abençoar quem liga). Olhei para ver quem era, e era Earles, amigo meu “da carismática” (risos):


- Bom dia, Earles! Paz e Fogo, santo! Que boas novas me contas?! - Disse isso tudo no lugar do alô. ´É que costumo fazer esse bombardeio de frases positivas para que aqueles ligam sintam-se acolhidos...rs


- Bom dia, Virgínia. Tudo bom?!


- Tudo, meu irmão! O que cê manda de bom?


- Virgínia, tu tens algum compromisso para o dia 7 de dezembro?


- Dia sete...sete... - Fiquei alguns instantes repetindo, enquanto revia na memória minha agenda.... – Não, não tenho nada nesse dia, porquê, santo?


- É que eu quero que tu sejas madrinha do meu casamento. Que faças par com seu Patrocínio. Tu aceitas?


Gente, que benção! Seu Patrocínio é um dos membros dos primórdios da RCC no Maranhão. Ele tem a idade que o Papa João Paulo Segundo teria se vivo fosse, 86 anos. O convite era uma honra dupla, primeiro por poder partilhar da alegria desse momento tão bonito com um amigo, um tesouro, como Earles é para mim; e outro por fazer par com Seu Patró, como é carinhosamente chamado por todos.

- Claro, meu irmão! Que alegria! Que benção!Estou tão feliz por ti - Ele sorriu feliz com minha demonstração de alegria:


- Então, eu levo o convite pra ti sábado – disse ele.


- Tá bom, então. Deus te abençoe.Paz!


- Paz! – Despediu-se ele.

Meu Deus, sétimo casamento do ano...e eu vou ser madrinha...Eu nunca fui madrinha de casamento...Já fui convidada à ser madrinha, mas, o casamento não se concretizou. Enfim, eu iria ser ma-dri-nha. Gente, que alegria! Dessa vez, terei que dizer: é uma emoção inenarrável. Não sei se depois conseguirei escrever contando os detalhes do dia...não sei...


Na verdade, lembrei do texto que não havia publicado ainda “O buquê que eu não peguei”, onde eu comentava sobre os seis casamentos que fui convidada nesse ano, e que para chegar ao número da perfeição só faltava mais um, o que poderia ainda acontecer, visto que o ano não havia acabado. E aconteceu...


Existem momentos na vida que são bons de comemorarmos com as pessoas que mais gostamos. Casamentos são ocasiões assim. É uma nova fase da vida...mas onde não queremos abandonar os amigos da fase antiga, nem os novos, então convidarmo-los para celebrar conosco significa que queremos partilhar nossa alegria com eles.


Earles, assim como todos os amigos que casaram-se nesse ano, é um amigo muito querido pra mim. Muitas coisas vivemos juntos dentro da RCC, apesar dele ser mais antigo que eu. Ou melhor, ter entrado mais novo no Movimento.rs..Paula, sua futura esposa e querida noiva, é alguém que passei a conviver alguns anos depois, mas também “nasceu de novo”. Glória a Deus por isso!


Mandei mensagem para alguns amigos mais próximo, aproveitando que a “Oi” estava dando mensagens de graça: “vou ser madrinha do casamento de Paula e Earles. Estou mais próxima do altar”, foi o texto da mensagem que mandei.
Gente, ainda estou processando, mas, queria registrar: “estou mais próxima do altar”. Quer dizer, no altar do Senhor eu já sirvo, mas, estarei mais próxima dos altares matrimoniais dessa vez...vou ser madrinha...


Será que isso é um sinal? Fica a reflexão, e o mote para louvar ao Senhor por mais essa família que nasce, fruto da experiência de Pentecoste. Amém. Obrigada, Senhor, por meu amigo Earles, por minha amiga Paula, pela união eterna dos dois, e por Tu me dares a alegria de estar com eles nesse dia.


Obrigada, Senhor! Amém.