domingo, 31 de maio de 2009

Como pode um homem renascer, sendo velho?


Essa foi a pergunta de Nicodemos para Jesus, quando ele quis saber como fazer para ver o Reino dos Céus.
Qual a forma de saber se uma pessoa ainda está viva? Ou de mantê-la com vida? Dando ar para respirar. Por isso em muitos casos, quando a pessoa não pode mais respirar por forças próprias, colocam-se aparelhos para ajudarem nessa respiração. E mesmo que haja a morte cerebral, ainda assim, é o sopro de vida que designa quando estamos ou não vivos. Por isso dizemos: “Fulano, deu seu último suspiro”. Quando não há mais sopro, não há mais vida.

A cultura dos judeus era carregada de simbologias, e essas por sua vez, geralmente eram ligadas ao que acreditavam. Para eles, o sopro, o ar que respiramos, era a própria presença divina em suas vidas. Se alguém estava respirando, o Sopro Divino estaria com ele.

Isso remete a explicação do nascimento do homem, quando, ao criar o homem, Deus sopra em suas narinas. E, quando Jesus morreu, deu seu último suspiro. O último sopro de vida. Claro que Jesus ressuscitou, mas, naquela hora, o homem havia morrido.

Voltando ao gênese, quando o homem trai a confiança de Deus ele perde a vida eterna. Até antes do pecado de Adão e Eva, ambos eram imortais, e nem morte, nem a doença poderiam atingi-los. Quando os dois pecam, a morte entra na humanidade. O sopro divino é abalado. Não por não ter mais poder, mas, porque o homem, abusando de sua liberdade, fez opção pela morte.

Quando na leitura de hoje (essa de João que lemos no post passado) Jesus sopra sobre os discípulos, Ele faz com que a vida retorne a eles. Pentecostes ainda não havia acontecido, mas, Jesus prefigurava ali a Vida Nova. O Nascer de Novo, tão necessário ao homem (Jo3). O sopro, tão significativo para a vida dos judeus, o sopro do próprio Deus, os apóstolos o recebem.

Vida Nova aos cristãos! Nascer de Novo, é o que desejo. Dizemos que alguém nasce de novo, quando ela passa por uma experiência de morte em sua vida, e após ter sido salva, escapado, ela diz: “hoje nasci de novo, vejo o mundo com outros olhos”. Quem nasce de novo, tem uma vida nova.

E quem roubava não roupa mais, quem mentia não mente mais, quem enganava não engana mais, e assim por diante, todas as situações ruins e prejudiciais para nossas vidas e para a vida do outro, passam a não ser encaradas mais como “normais” – sinônimo aqui de “aceitáveis” – na vida do homem novo.

Quem nasce de novo tem uma vida mais plena. Está com todo o gás! Corre sem se cansar, anda sem se fatigar...A força não vem mais dele, do ser humano, vem do Sopro, vem de Deus.

Desejo então isso pra você: que você nasça de novo. Hoje. Agora. Que olhe, depois disso, o mundo com outros olhos. Olhos puros, olhos castos, olhos de Amor. Não ignorando tudo de ruim que acontece, mas, sabendo que pode evitar que coisas ruins possam vir a acontecer, se se propuser a espalhar essa vida nova a todos.

Eu nasci em 79. Nasci para família de Deus em 80. E “nasci de novo” em abril de 1997. De lá para cá, a vida para mim tem outra dimensão. Vejo-a com outros olhos. Mais humana, mais divina.

Portanto, lanço agora a campanha, nesse dia de Pentecostes. Não é uma campanha comercial, mas, gostaria que comprasse a idéia: NASÇA E FAÇA ALGUÉM NASCER DE NOVO HOJE!

Como? Pedindo o Sopro Divino, o Espírito Santo de Deus! Pedindo um Novo Pentecostes.

VINDE, ESPÍRITO CRIADOR! E RENOVA A FACE DA TERRA!

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