sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Isto fica feliz em ser útil!

Olá, o bom filho ao lar retorna. Sei que passei um longo e tenebroso inverno sem postar nada nesta janela que cá te encara agora, mas, nada como um susto para nos fazer respirar melhor depois! :) Estou bem (eu acho...)

Quis usar essa imagem porque acredito que transmite bem o que venho falar: a difícil tarefa de separar realidade de fantasia, e a triste realidade de que muitos não vêem nas pessoas atrás dessas maquininhas chamadas computadores pessoas com sentimentos e vidas.

Lembro do filme "O homem bicentenário" onde o robô tentava ser gente, enquanto tantos acreditavam que ele não podia sentir. De certa forma, as pessoas, não sei porquê, tendem a achar que tudo o que está por trás das máquinas é frio e sem sentimentos. O filme lançava uma reflexão sobre o desencantamento do mundo e de certa forma, até hoje vivemos ainda nele...

Bom, o mote de hoje é sobre a "realidade virtual e a virtualidade real", e seus contrapontos. Pierry Levy, o pai da cibercultura (podemos dizer assim), dizia que o ciberespaço não é nada mais do que um mundo paralelo, onde a partir da virtualização os campos sociais se interagem.

O problema mora no fato de muitos não olharem esse campo como algo real. Por não poderem tocar no outro, sentir o cheiro, o gosto, perceber de perto, acabam criando uma sensação de ilusão, e achando que se pode mentir o nome, mentir pessoas, personalidades, criar um mundo, não mais paralelo, mas imaginário, ilusório..

O resultado, claro, é sempre catastrófico, sobretudo quando encontram pessoas que (como eu) acreditam na sinceridade do coração do próximo...Aí, já viram, tem uma lista enorme de amores virtuais desvirtualizados (sem virtudes) que deixam marcas no coração.

Se eu estou falando isso porque já passei por situação assim? Claro. E não só uma vez. Umas três vezes :) Mas, em cada uma das duas primeiras eu ainda acreditava que eram casos isolados, e que poderia sim confiar nas pessoas...e, com a terceira queda, vejo que não dá...

"Isto fica feliz em ser útil" e poder engrossar o número das estatísticas de pessoas enganadas pelos caçadores de mulheres na net de plantão...mas, utilidade assim não me agrada. Quero ser útil, sim, mas, para levar o próximo a ser melhor.

Portanto, desejo que reflitas sobre suas relações virutais construídas por aqui, e acolhamos o pedido do Papa Bento XVI em cultivar amizades verdadeiras, que construam o outro. Verdadeiras...Amém.

Deus os abençoe. Bom estar de volta. Vi

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